quarta-feira, 7 de novembro de 2012

“A educação inclusiva é uma obrigação do ensino público e do privado”

A educação inclusiva é uma obrigação do ensino público e do privado e exige acessibilidade pedagógica”. Com esse pensamento a Promotora de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência, Iadya Gama Maio,  busca dar visibilidade a um trabalho de conscientização das escolas sobre a recepção e o desenvolvimento de alunos com deficiência.

Dessa vez a Promotoria de Justiça está trabalhando com as escolas da rede particular de ensino. Segundo Iadya Gama o trabalho na rede pública já está mais avançado no sentido de conscientização e fiscalização, mas muitas pessoas ainda desconhecem os seus direitos em relação a escolas privadas. “As escolas particulares também são obrigadas a seguir as determinações legais no que diz respeito à recepção e à aprendizagem dos alunos com deficiência. Mas percebemos que muitos pais desconhecem essa obrigatoriedade, achando que apenas a rede pública de ensino deve garantir a educação de crianças e adolescentes com deficiência, quando qualquer escola particular também tem essa incumbência. São comuns os casos de pessoas que acham que a escola pode se recusar a receber alunos com deficiência alegando falta de estrutura, o que não é aceitável”, explica a Promotora de Justiça.

O trabalho de conscientização vem sendo desenvolvido pelo Ministério Público junto às escolas privadas, inicialmente de maneira preventiva. Em julho deste ano foi realizada uma reunião que contou com a presença aproximada de 180 escolas da rede particular, onde foram discutidas as questões referentes à educação inclusiva. Na oportunidade ficou demonstrada a necessidade das escolas particulares inserirem o atendimento educacional especializado – AEE – em seus Projetos Políticos Pedagógicos, resultando em uma Recomendação ministerial.

Dando continuidade ao trabalho, no último dia 07, a 30ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuição na área de Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos, recebeu representantes do Conselho Estadual de Educação para discutir a implementação da educação inclusiva nas escolas da rede privada. No debate buscou-se formas de garantir que as escolas particulares assumam as mesmas obrigações da rede pública no que se refere ao oferecimento da educação inclusiva, com as diversas ferramentas que devem ser postas ao público-alvo da educação especial (pessoas com deficiência, transtornos globais  de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação).

O objetivo maior desse trabalho é garantir que toda criança e adolescente que possuir deficiência esteja matriculado e incluído em qualquer escola comum, seja ela pública ou privada, sendo a eles garantido o atendimento educacional especializado de que necessitem. “Precisamos pensar educação inclusiva de forma mais ampla. O que buscamos é uma inclusão pedagógica em todas as escolas, sejam públicas ou privadas, de forma a garantir que alunos com os mais diversos tipos de deficiência se sintam parte do processo de construção da cidadania”, explica Iadya Gama. 

Fonte: MPRN

 

Por Kelly Rodrigues

Sempre gosto de comentar as postagens do Blog, e fico feliz em saber que ainda existe pessoas que buscam e querem fazer valer a inclusão isso é bom tanto para os alunos quanto para os pais, porque não é fácil ter que lecionar sozinho para uma Pessoa com Deficiência, sim muitas vezes os pais lecionam sozinhos, outras são os professores pois também há muitos pais que não entendem a deficiência do filho, ou não conseguem enxergar-las por preconceito, e isso também tem que ser quebrado.

Lembre-se:

Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.

Quando comecei a procurar escola para meu filho já chegava e falava é aluno de inclusão teve uma escola que chegou a fazer a matricula mas logo que a ficha chegou nas mãos da diretora me ligaram pedindo que voltasse até a escola, a Diretora me avisou que a escola já tinha muitos alunos com deficiência e que não poderia ficar com meu filho. Na hora fiquei quieta não quis arrumar confusão, mas se fosse hoje certamente teria dado outro fim nesta história, não podemos deixar que situações como essa aconteçam e acontece, denunciem, busquem seus direitos, lutem pelos direitos dos seus filhos, só assim eles serão adultos de bem.

Beijo doce, obrigada por sua visita!  

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